sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Sangramento de escape: o que é e quando deve ser sinal de alerta

Fazer um planejamento familiar envolve muito mais que a escolha da moradia e a vida em que o casal optará para a nova fase da vida. Por isso, planejar a quantidade de filhos e o momento em que eles nascerão são requisitos principais para que haja equilíbrio financeiro e emocional.

Para isso, existem no Brasil, mais de 60 métodos contraceptivos que auxiliam a família nesse planejamento: os anticoncepcionais.

De diversas marcas, tipos e formas de manuseá-los, eles trabalham para um único objetivo: evitar que o óvulo seja fecundado pelo espermatozóide e traga uma indesejada gravidez. A única divergência entre eles é a maneira que o medicamento atua no organismo da mulher.

O que normalmente se ouve pelas usuárias é que desde que começaram a tomar os medicamentos, teve-se um aumento de peso e alguns efeitos colaterais. “Atualmente os anticoncepcionais têm menor quantidade de hormônios que antigamente, pois o objetivo é ter o sexo seguro, mas que também o remédio traga menos efeitos colaterais possíveis”, comenta a farmacêutica Lucy Paiva.

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Por isso, o Dicas de Mulher separou os tipos de anticoncepcionais mais usados pelas mulheres e a forma em que cada um age no corpo. Confira:

Camisinha

Conhecidas como o método contraceptivo de barreira, existem dois tipos de camisinhas: as femininas- feitas de poliuretano-, e as masculinas- produzidas com látex, e impedem que o espermatozóide fecunde o útero. “Esse tipo de contraceptivo é ideal para proteger o casal de doenças sexualmente transmissíveis. Elas também não alteram a ovulação da mulher”, explica Lucy.

DIU

O dispositivo intra-uterino ( DIU), é colocado pelo ginecologista no útero da paciente. “Somente o médico pode introduzir o dispositivo no corpo da mulher. Embora seja um método seguro, ele não protege o casal das doenças sexualmente transmitidas”, comenta a farmacêutica.

Injeção com hormônios

Para quem esquece de tomar as pílulas em comprimidos, as injeções de hormônios são uma boa opção. “As injeções inibem a ovulação da mulher. Para quem aderir, terá que tomá-la todo mês. Mas é importante ressaltar que durante a amamentação, a mulher não poderá utilizá-la”, afirma Lucy Paiva.

Pílula anticoncepcional

As pílulas hormonais devem ser tomadas diariamente e sempre no mesmo horário. “As drágeas devem ser tomadas todos os dias. O bom desse método é que se a mulher não de adaptar ao medicamento, há a possibilidade de alterá-lo”, comenta a farmacêutica.

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Adesivo

Normalmente ele é fixado na pele e libera os hormônios que impedem a ovulação. “A desvantagem desse método é que ele pode desgrudar da pele, o que diminui a eficiência da contracepção”, diz Lucy.

Exames de rotina

Independente da escolha do método anticonceptivo, é importante que a mulher consulte o seu ginecologista para que ele faça exames ginecológicos de rotina e analise qual tipo de anticoncepcional é a melhor opção para o seu corpo.

A escolha correta do medicamento é fundamental para a prevenção, para o tipo de organismo e também para evitar com maior segurança a indesejada gravidez. “É preciso que a mulher entenda que para cada tipo de mulher, é recomendado um tipo de medicamento. Tomá-lo sem prescrição médica e sem as orientações do profissional, pode acarretar a problemas futuros”, explica a farmacêutica.

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